Sexta-feira passada, dia 03 de julho, teve festa julina na escola em que trabalho.
E eu, como sempre acordo bem cedo, pois trabalho um pouquiiiinho distante de casa e dependo de transporte escolar, sendo que eu pego no batente às 7:00.
Porém, pego o ônibus às 05:45, pois esse é o único horário disponível. Então, se eu perder esse buzão… já viu.
Como a molecada mesmo diz, estou no sal!
E vamos combinar que acordar 4:30 da madruga, tomar aquele banhozinho básico com este frio, e me vestir correndo para não perder a hora já é trabalho demais para pouco tempo disponível.
Confesso que não uso nenhuma maquiagem:
Primeiro: porque não gosto.
Segundo: não quero ficar com cara de travesti em fim de madrugada.
Então, saio de casa de rosto lavado mesmo, sendo que nessa sexta que estou falando fui trabalhar com uma blusa branca.
Pense na cena: eu, Margô Marly, morena palmito, com trocentos fios de cabelo branco, chegando na escola às 06:15 da manhã, trajando uma blusa branca?
É, isso mesmo. Não prestou… eehehehe…
Isso porque Joãozinho – um aluno da zona rural, que chega na escola bem cedinho - olhou pra mim e disse.
- Tia! Você tá verde!
Fiquei assustada, ora. Quem não ficaria?
- Eu, verde? Como assim?
- É, tia! Você tá verde. (diga-se pálida)
E eu, meio desconcertada, respondi.
- Ué, e eu pensei que estava madura!
Caracas… essa foi a gota que faltava. Acho que não dá mais pra adiar. Preciso tomar uma atitude:
Vou fechar um contrato vitalício com alguma indústria de cosmética, tipo L’oreal Paris.
Estou que nem a Vanuza, cantarolando: Hoje eu vou mudar, vasculhar minhas gavetas…
E aí, se alguém quiser dar algumas dicas, estou aceitando sugestões!
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