sábado, 25 de abril de 2009

Intérpretes: eles fazem a diferença!

Sinto que melhorei muito como pessoa, e que tenho aprendido muito sobre a arte da tolerância e da paciência.

Em alguns momentos da vida cometemos erros. Passei anos acreditando que sabia de tudo, que era a dona da verdade.

Confesso que sofri muito por conta da minha imaturidade, ou melhor, intolerância.

Estava tão acostumada à rótulos que não me dava conta do quanto esta minha atitude era pequena!

Sinceramente, não gostei do fato de descobrir que eu - justo eu! - uma criatura independente, de personalidade forte, despachada fosse capaz de uma atitude tão mesquinha…

Calma! Não pensem no pior! Eu explico!

Em 2008, trabalhei em uma escola, dando aulas para turmas de reforço. Confesso que gostei muito, apesar de ser um trabalho um pouco puxado, visto que tinha alunos do 1º ao 4º ano. Curti bastante trabalhar naquele local.

Conheci diversas crianças, cada uma com as suas potencialidades e limitações. Conheci também professores maravilhosos com quem tive a honra de trabalhar… e outros nem tanto…

Bom, mas vamos ao que interessa!

Em uma determinada data, a escola organizou um sarau, e cada professor teria a função de preparar seus pimpolhos para a apresentação.

Até aí tudo bem!

Eis que chega o grande dia, e para minha surpresa a música escolhida pela professora de uma determinada turma era uma que eu jamais ouviria por livre e espontânea vontade…

O nome da dita cuja? “Choram as rosas”. E meu grande problema era o fato de a mesma ser interpretada por uma dupla sertaneja que não gosto muito: Bruno e Marrone (ECA!), e pela qual eu nutria uma certa aversão.

Porém, eis que paguei a língua ao ouvir a música. Fiquei totalmente encantada, achei a letra linda!

Confesso que ao ouvir aquelas crianças interpretando a tal canção, fui tomada pela emoção e não consegui conter as lágrimas.

Fiquei emocionada por dois motivos: primeiro porque algumas das crianças que faziam parte do grupo eram meus alunos. Segundo: porque achei a letra belíssima.

E o mais impressionante foi que, durante muitos dias essa canção não me saiu da cabeça… ou melhor: da boca!

E, aí vai a letra da tão falada…

Choram as rosas

Bruno e Marrone

Composição: Alfredo Matheus / Versão: Joquinha

Choram as rosas
Seu perfume agora
Se transforma em lágrimas
Eu me sinto tão perdido
Choram as rosas
Chora minh'alma
Como um pássaro
De asas machucadas
Nos meus sonhos
Te procuro
Chora minh'alma...
Lágrimas
Que invadem meu coração
Lágrimas
Palavras da alma
Lágrimas
A pura linguagem do amor...
Choram as rosas
Porque não quero estar aqui
Sem seu perfume
Porque já sei que te perdi
E entre outras coisas
Eu choro por ti...
Falta seu cheiro
Que eu sentia
Quando você me abraçava
Sem teu corpo
Sem teu beijo
Tudo é sem graça...
Lágrimas
Que invadem meu coração
Lágrimas
Palavras da alma
Lágrimas
A pura linguagem do amor...
Choram as rosas
Porque não quero estar aqui
Sem seu perfume
Porque já sei que te perdi
E entre outras coisas
Eu choro por ti...
Choram as rosas
Porque não quer estar aqui
Sem seu perfume
Porque já sei que te perdi
E entre outras coisas
Eu choro por ti...
Choram as rosas!
Choram as rosas!
Choram as rosas!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Celebrando a vida!

Com a minha família saudável, com a harmonia interior equilibrada e o domínio da palavra proporcionado por Deus (consegui me libertar da gagueira), adquiri maior autoconfiança e coragem para me expor , e também mais determinação para tocar meus projetos.

Na minha vida, determinação é a palavra-chave. Ando em busca do equilíbrio e com grande concentração de energia que estou certa de que me abrirão as portas para grandes conquistas.

Sou uma pessoa empreendedora, de hábitos simples e que procura fugir da mesmice.

Não dou importância para status. Não são as coisas caras que me fazem feliz, sou apaixonada pelas coisas simples da vida e também pelo momento família que é um direito adquirido.

Tenho um companheiro muito compreensivo, uma pessoa honesta e centrada, que é completamente dedicado à família. Parceiro há pouco mais de 25 anos, nossa relação é baseada na confiança, lealdade e cumplicidade.

Tenho uma filha estudiosa, batalhadora, intuitiva e também muito solidária. Uma ratinha de biblioteca, uma voraz consumidora de livros. Troca qualquer programa por uma boa leitura. Não sei se ela é uma ratinha ou traça, pois a mocinha adora sebos.

Além de jornalista formada é escritora, apesar de ainda não ter publicado nenhum livro, já tem vários trabalhos escritos. São caixas e mais caixas que já não temos mais espaço para guardá-los.

E, paralelamente ao momento família, temos a dupla canina Rei e Mel, totalmente inseridos na família para nos proporcionar muitas alegrias. São duas criaturinhas fofas e muito inteligentes, que amamos demais.

Agora, vamos combinar: dá pra viver de cara feia ou de mal com a vida?

CLARO QUE NÃO! 

sábado, 18 de abril de 2009

Vida de cão…

Ontem, hoje e amanhã, são momentos que passam, e ficam apenas as recordações dos dias felizes, do qual podemos classificá-los de passado, presente e futuro.

Há cerca de dois anos, precisamos nos mudar, e tive que abrir mão de algumas coisas como conforto, privacidade, e etc.

Infelizmente, no apartamento pequeno que alugamos não havia lugar para os nossos cachorrinhos.

Meu marido se mudou com a minha filha, e ficamos só eu e os bichos por alguns meses por motivos de trabalho. E dessa forma só nos encontrávamos no fim de semana. Seis meses depois, eu fui pra ficar, mas aí tive que deixar os cachorros para trás. E foi com muita dó que eu os deixei com meus pais e partir.

Algum tempo depois, minha mãe me comunicou que não poderia mais ficar com eles, pois meu pai estava muito doente e o latidos estavam incomodando.

Caracas! Nesse momento eu entrei em desespero, já que não podia levá-los comigo, mas também não queria me desfazer deles!

Minha mãe, que já estava a par do nosso sofrimento em relação aos bichos, conversou com um casal de amigos dela que se prontificaram a ficar com eles por um tempo, até que nós pudéssemos buscá-los.

Que alívio!!!

Os dois iriam ficar bem, com uma família legal e sendo tratados com carinho. O casal que os abrigou morava em uma casa grande com um quintal enorme que tinha entrada por duas ruas. Parecia mais uma chácara!

E foi justamente esse o problema. Os cachorros ficavam soltos, a vontade. Para meu desespero, os vizinhos do casal criavam galinhas, e sabe como é: cachorros… galinhas…

A nossa querida Mel – sim, podem acreditar, o nome da ferinha é Mel – deixou aflorar o seu instinto caçador e decidiu variar o cardápio. Ela simplesmente atacou a penosa, e pra variar ganhou a briga.

Quando o casal ouviu o barulho e viu o que havia acontecido, foi até a casa da vizinha com a galinha morta na mão, entregou-a e se desculpou pelo ocorrido.

Que vergonha!!

Passado alguns dias, a história se repetiu: dona Mel não pode ver nenhuma ave, ou acaba perdendo o controle, e eis que a predadora volta a atacar, matando mais uma pobre galinha inocente. E o Rei, o “macho” da dupla, só queria saber de sombra e água fresca, fazendo jus ao seu nome.

De novo, o casal foi falar com a vizinha, pedindo desculpas e entregando o cadáver em mãos.

A cena se repetiu por diversas vezes, até que eles resolveram prender os cães em um pequeno espaço no outro lado do jardim, de onde não poderia fugir porque tinha grades.

Foi aí que o problema começou de verdade: os cachorros não estavam acostumados a ficar presos e latiam muito. E ao mesmo tempo, surgiram boatos de que talvez os vizinhos pudessem vir a matar os cachorros por conta dos prejuízos.

Diante dessa situação, não pensaram duas vezes: entraram em contato, pedindo que arrumássemos outro lugar para os bichos.

Eu simplesmente entrei em desespero, não sabia o que fazer. Foi quando a minha mãe tomou a decisão de pegar os cachorros e levá-los de volta para a minha casa, que estava fechada. Deixou os dois no quintal, e todos os dias ia até lá para alimentá-los.

Era o máximo que ela podia fazer, visto que meu pai estava doente e precisava de cuidados especiais.

Bom, diante disso parte dos problemas estavam resolvidos, pelo menos para os bichos, porque para a minha mãe foi ainda mais difícil, já que tinha muitos afazeres.

Todos os dias ela ia até nossa casa para alimentar as feras, que viviam tristes porque a casa estava fechada e nós não estávamos lá.

Mas, eis que para a sorte dos dois, nós não estávamos satisfeitos no apartamento, e as coisas naquela cidade não nos agradou muito. Foi quando tomamos a decisão de voltar.

Ao chegarmos de mala e cuia, as ferinhas ficaram loucas de felicidade, afinal a casa estava aberta e cheia de vida. Os dois não sabiam mais o que fazer. Foi tanta festa que ficamos totalmente comovidos.

Casa fechada, agora é coisa do passado.

Meses se passaram após o nosso retorno, e ainda hoje os cachorros entram em desespero quando precisamos sair. Eles vão para o portão e começam a chorar. Todos os dias, madrugam e ficam na porta dos fundos, vigiando até que alguém apareça para abrí-la.

O que eu sei é que todos nós sofremos muito com a separação. A nossa primeira tentativa de nos mudar não deu certo, mas não desistimos. Ainda continuamos a pensar nisso, só que dessa vez, nada de sacrificar ninguém. O Rei e a Mel fazem parte da nossa família, e não dá pra abrir mão deles.

No futuro toda e qualquer mudança inclui os dois, caso contrário não vai ninguém.

Não podemos decepcioná-los novamente. Acho que não resistiriam a uma nova separação. Sinto que ficaram traumatizados.

Esses dois nos dão muitas alegrias sem pedir nada em troca. É um amor totalmente incondicional.

E isso não tem preço!

captionit195758I595Lcaptionit200004I556S

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Nó na garganta, dignidade perdida.

Hoje estou muito triste!

Fui bombardeada com informações errôneas a respeito da minha postura e ainda não consegui absorver a coisa!

Estou entalada, com um nó na garganta!

Essa semana entrei em uma sala de aula para substituir um amigo.

Tentei iniciar a aula e nada de colaborarem. Era uma algazarra só.

Alunos gritando, outros andando pela sala, como se não houvesse professor ali. Tentei iniciar a chamada, mas foi em vão.

Chamei pelo nome de um aluno e nada. Ninguém respondeu.

Continuei a chamada até que um aluno que sentava próximo da mesa, gritou para o indivíduo sentado lá atrás dizendo que o mesmo havia levado falta, e o bonitinho gritou:

- Ô dona! Eu estou aqui, a senhora me deu falta!

Respondi que não escutei, e aí ele disse que além de cega (porque uso óculos) eu também era surda. E todos riram.

IGNOREI!

Ao concluir a chamada, tentei novamente dar início à aula, mas foi em vão. Fiquei tensa, visto que costumo cumprir com minhas obrigações.

Não tenho o hábito de cumprir apenas os rituais! É uma questão de ética!

Após várias tentativas de me comunicar, e todas em vão, resolvi dar um choque de realidade para ver se conseguia despertá-los.

Perguntei sobre as expectativas de futuro da turma. Se eles tinham noção do que estavam fazendo de suas vidas.

Se achavam correto a maneira com que se relacionavam um com os outros, agredindo-se verbalmente como se fosse algo bonito.

Comentei que, eu, assim como todos os professores, ficávamos tristes de ver que uma boa parte da turma não tinha a mesma curiosidade em relação aos estudos que a nossa geração teve quando éramos jovens.

Fui interrompida diversas vezes pelas ironias.

Comentei sobre as minhas frustrações de ter tentado despertá-los e que lamentava o fato de ser tão desrespeitada, por alunos que tem idade para serem meus filhos. Disse ainda que a função de educar os filhos era dos pais, e não da escola.

E todos riram.

Falei: “a sorte de vocês está lançada, já são responsáveis pelas próprias escolhas”

Afinal, quanto a mim, eu já estou formada e minha filha, apesar da idade que tem (23), jamais destrataria alguém de forma gratuita, como eles estavam me destratando, e que, graças a Deus já está formada.

E pedi que refletissem sobre o que estavam fazendo.

Depois disso, passei um exercício de matemática.

Alguns copiaram e tentaram resolver, uma “meia dúzia” apenas. Outros simplesmente copiaram as respostas e continuaram a tumultuar a sala. Outros reclamaram que era muita matéria.

A hora passou e o sinal tocou. Fui recolhendo as minhas frustrações, juntamente com meu orgulho ferido e minhas ferramentas de trabalho, me sentindo a pior das criaturas.

A velha, a cega, a surda se retirou da sala totalmente desvalorizada e desacreditada.… mas ainda assim disposta a seguir na minha profissão, que é tão bonita.

Os alunos não se dão conta de que estão gerando e multiplicando os germes de sua própria destruição, e que, infelizmente quando despertarem para a vida, talvez já seja tarde demais.

Gostaria muito de poder acreditar que toda essa crise na educação pode ser o início de uma grande mudança. (doce ilusão…)

E que também os nossos governantes pudessem olhar mais para a educação, com todo o respeito e a atenção que ela merece, uma vez que todas as profissões passam pela educação.

Por mais simples que seja a ocupação é preciso estudo!

Que tipo de profissionais queremos formar?

A família é uma instituição falida! Afirmo isso com lágrimas nos olhos e com um nó na garganta!

A educação pede socorro! Professores vem sendo agredidos diariamente e nada está sendo feito para reverter a situação.

Devolvam a nossa dignidade!!!!!

O que será de mim, pobre mortal, uma professora com fios e mais fios de cabelos brancos e um coração cheio de sonhos e de amor, numa profissão que a cada dia se torna mais marginal?

Será que eu, no auge dos meu 4.8 ainda posso mudar de profissão?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Tem coisas que só acontecem comigo...

Quem me conhece já sabe que sou do tipo que não dispensa um cafezinho,

E se for acompanhado de um bom bate papo então é perfeito!

Nos finais de semana, me dou ao direito de não fazer muito esforço, acordo tarde, curto bastante a minha casa e minha família.

Nem sempre foi assim.

A idade foi chegando, e com o passar do tempo minhas prioridades na vida foram mudando.

Estou acima do peso, sou dorminhoca, não tolero rótulos, não gosto de marasmo, não tolero falta de educação e falsidade.

Sou terrível na TPM, falo pelos cotovelos, sou chorona e sempre defendo meu ponto de vista.

Gosto de pessoas verdadeiras, eu prefiro quebrar a cara aprendendo, ganhando ou perdendo.

Apesar de todo o meu jeito temperamental e voluntariosa, ainda engolia muito sapo. E foi aí resolvi dar um basta:

Chega de ser tão permissiva, cansei de simplesmente “aturar”, cansei de sofrer e chorar pelas grosserias de pessoas inescrupulosas. A coisa ficou tão difícil que cheguei a um quadro terrível de hipertensão. Fui internada por dois dias, e por muito pouco não tive um AVC, com efeitos devastadores.

Hoje mudei o meu modo de ser, e é por isso que, não me vingo, dou o troco. Não estou nem aí para o que os outros pensam de mim.

Convivi durante muito tempo com uma criatura extravagante e com excessos de ordem material, social e psicológica.

É uma pessoa que precisa desesperadamente de ser o centro das atenções. Para mim não teria o menor problema se, ao tomar essa atitude ela não passasse por cima dos outros feito um furacão, deixando rastros de destruição.

A criatura vive em função das aparências e de seus interesses. Tipo “farinha pouco, meu pirão primeiro”.

Mulher que tem personalidade e confia no próprio taco, não precisa lançar mão desses métodos. O ego da mocréia é igual ao de um deputado brasileiro: totalmente sem limites.

Em outras épocas jamais postaria um texto como esse. Hoje sinto que me libertei!

E aí vai um recadinho pra a mocréia:

Se liga, criatura!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Você sufoca!!!

Caia na real! Talvez você ainda tenha conserto, afinal nunca é tarde pra se arrepender.

Não te desejo mal, mas também não quero mais nenhum tipo de proximidade!

Sintetizando:

Tô nem aí… tô nem aí!

Eu só quero é ser feliz!

domingo, 12 de abril de 2009

Respeito é bom e eu gosto!

Faço o que quero e o que posso, dentro das minhas limitações. Preocupo-me em respeitar as pessoas, mas nunca, em hipótese alguma fingir algo.

O que quero é ser eu mesma, com todos os meus erros e acertos, quer as pessoas gostem ou não. Já passei da idade de me preocupar em ter de provar alguma coisa pra alguém.

É assim que sou e é por isso que não me vingo: dou o troco.

Diante disso, resolvi colocar uma "amigona" na roda.

Queridona: se dê a chance de reconhecer que existe nesse mundão de meu Deus, pessoas legais e altamente capazes, que não necessariamente fazem parte de sua família. (sem querer desmerecer os seus.)

Francamente, achei que você fosse uma mulher mais esclarecida.

Alowww!

Se liga!

Você se torna pequena quando desvia o assunto só porque não é o centro das atenções. Vive azedando a conversa alheia! E sem contar que na maioria das vezes em que abre a boca, é pra falar besteira.

Recolha-se a sua insignificância, queridona! Quer você queira ou não, minha filha já está formada e sei que é altamente competente. E, sinto muito te informar, mas o blog dela está bombando.

Lamento se isso te incomoda, mas a minha família foi muito abençoada.

Vê se pára de ser invejosa e procure manter o seu foco em sua própria vida.

Queridona, força na chapinha e segura a sua onda. Vai derrotar uma caixa de bombom que é melhor!

Imprevistos da vida...

Quinta-feira fui trabalhar na santa paz. Tudo estava normal... até que, de repente, senti uma dor de barriga, daquelas terríveis. No mesmo instante senti calafrios, vontade de vomitar... foi um horror, levando em consideração que estava em sala de aula, com mais de dezoito crianças, e que ainda faltava muito tempo para o término do turno.

Tentei bancar a durona, e fingir que aquilo não estava acontecendo, mas foi impossível. Saí correndo da sala sem falar nada, fui até a sala dos professores, onde por sorte encontrei o inspetor de alunos e pedi, encarecidamente que ele tomasse conta dos meus alunos, pois eu estava com dor de barriga.

Uma colega de trabalho estava entrando no banheiro naquele momento e se comoveu com a minha situação, e me deu a vez. Aff! Que alívio!

E ali estava euzinha, que a vida inteira convivi com o outro lado da situação, aquela que sempre se identificou com a propaganda de um famoso iogurte que mostrava todos os cadeados do mundo multiplicado por trilhões, e devidamente elevado ao quadrado, estava lá, naquele banheiro, totalmente descompensada, usufruindo da minha instantânea vida de rainha, tomando posse do meu trono.

Caracas! Nunca imaginei que tal coisa pudesse acontecer, afinal sempre tive prisão de ventre! E banheiro alheio pra mim, no máximo era para um xixizinho básico.

Nunca imaginei tal vexame... acredite: até o punzinho inocente estava líquido!

Resultado: aquela calcinha semi-nova foi parar na lixeira, afinal calcinha "freada" não pode!

E o mais triste de tudo foi ter que vestir uma calça jeans sem nada por baixo, ter de voltar para a sala e encarar a minha turma...

Ninguém merece!

sábado, 11 de abril de 2009

Um dia em minha louca rotina...

Semana passada, estava bem séria e compenetrada em sala de aula, dando visto no caderno dos alunos quando, de repente senti que algum bicho havia me picado no cotovelo esquerdo.

Caracas, como o troço ardeu! E ao reclamar com os alunos que havia um bicho em sala, meus heróis me ajudaram a procurar o monstro que havia me atacado. Uns diziam que era abelha, outros uma super-mosca com poderes especiais... e resultado: não chegamos a nenhuma conclusão. A única coisa que sei foi que a dita cuja estragou o meu dia.

No dia seguinte, o braço amanheceu inchado e doendo. Porém, como sou metida à forte, continuei sem dar muita importância, até que por volta das 23:30 acabei me rendendo: já não tinha mais condições de dobrar o braço e sem contar que o dito-cujo já estava vermelho e quente.

Resultado: fui parar no hospital. Agora, estou tomando anti-alérgico (com ou sem hifém?) e, pra completar, entrei no antibiótico... (sniiiifff...!)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Apresentando-me...

Em setembro de 2008, passeando pela net, conheci o blog da Talma e gostei muito. A partir desse dia passei a visitá-la constantemente, e através do blog dela conheci outros. E foi aí que comecei a visitá-los com uma certa frequência... e quando me dei conta já estava completamente viciada.

Até que, no ano de 2009, mais precisamente no mês de março, resolvi criar meu próprio blog.

Minha intenção não é de falar só sobre trabalho, como também de artesanato, que é uma de minhas paixões.

Mas, chega de papo. Para você que chegou até aqui, uma boa leitura!